sábado, 21 de janeiro de 2012

Os Fatos e os nomes que ficaram para a Historia da Estrada entre Santa Filomena e Gilbués.

Há de se lembrar dos velhos sonhadores que lutaram em pról da construção da Estrada Santa Filomena/ Gilbués, homens como o saudoso Sr. Antônio Luiz Avelino, então prefeito da cidade. Do então deputado estadual José Lobão, representante do município de Santa Filomena na AL do PI, naqueles tempos. E o então Governador Dr. Dirceu Arcoverde.

Vou além disso, vou dizer que também outros cidadãos do outro lado do rio, como o Srs. Zuzá e Renan Soares tiveram participação na construção da estrada de terra, no trecho Santa Filomena/Gilbués. Sei de muitos outros, como os Srs. Esdras Avelino e filhos, Sr. Mundico Maia, Sr. José Nazário, Srs. Caio Lustosa e Américo Lustosa, sr. Jurandir Avelino, João N. Avelino (Bazinho), Srs. Manuel Curupí e Turene Marques, Sr. Nizo, Srs. Vereadores e Srs. Funcionários da Prefeitura e Câmera de Vereadores da época, Professores, Autoridades religiosas representadas pelo Padre João e todos quantos participaram da grande epopéia de se fazer uma estrada de 140 km sem recursos materiais e financeiro, isso tudo devido a um capricho de Srs. Antônio Luiz e Dirceu Arcoverde. Tudo isso aconteceu no fim dos anos 70, mais precisamente em 1978. Conta a historia que o Prefeito de Santa Filomena Sr. Antônio Luiz pediu ao Governador Dr. Dirceu Arcoverde “Governador quero energia elétrica em Santa Filomena - PI e Alto Parnaíba - MA”. O Gov. Dr. Dirceu para se livrar do pedido, disse: “Se vocês derem os postes de madeira de lei, eu garanto que vou atender o seu pedido”. Então o Pref. Sr. Antônio Luiz disse para encerrar o encontro na Palácio do Karnak, “De lambuja, vamos construir a estrada para os seus homens chegarem às cidades de Santa Filomena e Alto Parnaíba”.

Não podemos esquecer-nos dos talvez mais importantes homens neste processo todo que tiveram papel similar ao Engenheiro Bernado Sayão na construção da Bélem/Brasília, Sr. Antônio Luiz Avelino Filho e o atual Prefeito de Santa Filomena Sr. Esdras Avelino Filho. Foram eles os pioneiros na produção agrícola no cerrado piauiense e que em muitos casos abriam caminhos para seus insumos chegarem e posteriormente a retirada dos seus produtos.


Estrada Hoje Santa Filomena/Gilbués.

De lá para cá quase nada mudou, a estrada ainda é cascalhada e em alguns trechos de areia mesmo, isso quando não chove, pois ai vira é lama.

Acompanhando os acontecimentos sobre Santa Filomena e principalmente sobre a tão sonhada estrada, tive a oportunidade de ler varias matérias e vários comentários de diversos sites. E peço autorização aos proprietários de tais pa aqui fazer uso de alguns trechos.

“Em oportuno comentário no blog Cerrados, de José Bonifácio Bezerra no portal GP1, o historiador Lindolpho do Amaral Almeida, mais precisamente na matéria que anuncia para 21 de janeiro de 2012 a assinatura da ordem de serviços para a construção da polêmica estrada Gilbués a Santa Filomena, no sul piauiense, relembra e transcreve a resenha de um contrato orçado em 3 mil contos de réis para a construção da estrada para animais e carroças, ligando a então vila de Parnaguá à vila de Santa Filomena, cujo contratante era o Barão do Paraim, obra concluída em 1867, o que facilitou a ligação e a interligação do interior do Piauí com o litoral através do porto no rio Parnaiba em Santa Filomena e do transporte por vapor até Parnaíba”. Trecho retirado do Blog de Décio Rocha.

Nos dias atuais temos a estrada praticamente é a mesma. A história e estórias dessa estrada dão uma longa novela; De governador que a inaugurou sem que tivesse sido construída; De Agricultores que tem conservados seus trechos para poderem retirar sua produção; De Governantes que a cada eleição prometiam e depois se esqueciam da promessa; De pessoas que tem suas vidas dificultadas por ficarem isoladas; De investimentos que não vinheram por não ter infra – estrutura; De filhos que se foram em busca de dias melhores por falta de PROGRESSO.

Pois bem, a estrada está chegando e com ela o PROGRESSO, aqui agora é o lugar de fazermos nossos agradecimentos aos Governantes atuais, Governador Wilson Martins, Senador Wellington Dias, Deputado Federal Marcelo Castro e Deputado Estadual Fernando Monteiro que em muitos momentos foi a foz rouca de Santa Filomena na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí. Também aos nossos representantes municipais Prefeito Esdras Avelino Filho e Vereadores de Santa Filomena. A sociedade organizada que em muitos momentos fez sua voz ser ouvida ou por manifestos ou pela força de sua produção que faz emergir do solo que em cada ano que se passa só aumenta nos cerrados Filomenenses.


Eventual traçado da estrada

Agora nosso papel será outro, o de acompanha a execução da obra, não podemos mais permitir que o extremo Sul do Piauí, seja lembrado somente nos anos de eleição, vamos mostrar as oportunidades aqui existentes para o Brasil e transformar Santa Filomena no Seleiro do Piauí. Hoje, o município de Santa Filomena é responsável por 11% da produção total de soja do Estado, o que corresponde a aproximadamente 130 mil toneladas, ocupando, atualmente, a 5ª posição na economia agrícola piauiense, ficando atrás apenas de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus e Ribeiro Gonçalves.

A pavimentação da estrada entre os dois municípios solucionará o grande problema de escoamento da produção enfrentado pelos produtores locais e facilitará a vida de toda a população, especialmente trabalhadores, estudantes e comerciantes que precisam trafegar todos os dias pela estrada.
Nos períodos de escoamento, que duram 60 dias, normalmente, trafegam pelo trecho uma média de 8 mil carretas com capacidade para 30 toneladas.

OPORTUNIDADES
Há estudos que mostram que a pavimentação da estrada irá alavancar definitivamente a produção na região, que explora, atualmente, 80 mil hectares de terra no plantio de soja, algodão, milho e arroz, embora possua cerca de 240 mil hectares de terra apta para o agronegócio. “Com certeza, mais produtores irão se interessar, devido à facilidade oferecida agora pelo Governo do Estado”.
A rodovia também beneficiará o escoamento do calcário produzido na região. Somente no povoado Matas, são três usinas e jazidas suficientes para atender a demanda de todo o extremo Sul por cera de 100 anos. O calcário é o insumo básico para produção de grãos.

Obras de pavimentação da BR 235 - O trecho de 130 km liga os municípios de Gilbués e Santa Filomena. (Foto:Francisco Leal)

O Governo do Estado anunciou investimentos na obra na ordem de R$ 102 milhões e 33 mil. A rodovia, parceria entre governo Estadual e Governo Federal, interligará as BR’s 135 (Gilbués) e 254 (Santa Filomena). O Trecho é divisa entre os estados do Piauí, Bahia e Maranhão.

A solenidade, que era para ser feita no próprio canteiro de obras, teve de ser transferida para o município vizinho Monte Alegre, na praça Raimundo Dias Medeiros, por conta das chuvas. “Essa estrada é um sonho de muita gente, uma reivindicação de muitos anos. Tivemos que brigar muito para incluir essa obra dentro do PAC. Garanto que essa obra se reveste de um planejamento de vários anos”, declarou o governador ainda no canteiro de obras.


Wilson Martins lembrou todas as dificuldades enfrentadas pela população local, que tinha que decidir entre se deslocar para Santa Filomena pelo Maranhão ou fazer o percurso por meio da estrada de terra mais curta. “Agora chegaremos à Santa Filomena andando em estrada construída e pavimentada dentro do estado do Piauí”, comemora.

Durante a visita do governador à obra, houve benção do bispo Dom Ramon, da Diocese de Bom Jesus do Gurguéia. “A prece é para pedir que essa obra se realize e que possamos ainda, por muitos anos, gozar dela", disse o bispo.

VIVA SANTA FILOMENA!!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Flamengo.... simplesmente Flamengo

Materia do site globo.com

Uma ode ao futebol: Flamengo vence Santos num jogo espetacular na Vila
Peixe abriu uma vantagem de 3 a 0, com show de Neymar. Ronaldinho, que voltou a ser o gênio dos tempos de Barcelona, comandou a reação carioca.

Por Adilson Barros e Julyana Travaglia Santos, SP

Difícil achar um adjetivo para qualificar o que Santos e Flamengo fizeram nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Brasileirão. Um show, um concerto, um espetáculo? É pouco. Foi, enfim, um jogo histórico, que será lembrado por muito tempo. No fim, o Flamengo, de Ronaldinho Gaúcho, que saiu perdendo por 3 a 0, acabou levando a melhor sobre o Santos, num 5 a 4 de encher os olhos, para apagar da memória dos torcedores brasileiros o burocrático futebol apresentado pela Seleção Brasileira na Copa América. O craque rubro-negro, enfim, mostrou a que veio quando retornou ao Brasil. Foi genial, como há muito tempo não era, marcando três gols. Neymar também brilhou, imarcável, com dois gols.

Muitos gols, uma obra-prima e o vilão.

Ninguém tinha dúvidas de que seria um grande jogo, mas acabou saindo melhor, bem melhor mesmo, do que a encomenda. Craques dos dois lados, jogadas de efeito e muitos gols - um deles, de Neymar, uma obra de arte. Foram seis tentos apenas no primeiro tempo. As duas zagas sofreram muito, e falharam demais também. Bom para o espetáculo, que começou com o Santos como protagonista.
Tocando fácil, de primeira, Ganso, Elano e Ibson se achavam em campo. E todos encontravam Borges. Elano, principalmente. Num lançamento primoroso, logo nos movimentos iniciais da partida, o meia largou o camisa 9 na cara de Felipe. Com extrema tranquilidade, o parceiro de Neymar deu um leve toque, o suficiente para tirar a bola do alcance de Felipe.

O Fla até tinha a bola e explorava bem o lado esquerdo da defesa alvinegra, com Luiz Antônio aproveitando-se dos espaços às costas de Léo. Mas o Peixe era mais incisivo. Borges ampliou, completando jogada individual de Neymar, que, deitado no chão, conseguiu acertar o passe para o companheiro.

O time rubro-negro parecia entregue. E Neymar, inspirado. A goleada estava desenhada e com um toque de gênio. Aos 26, o craque santista arrancou pelo meio, jogou para Borges, que escorou e devolveu. Num drible improvável, o camisa 11 passou por Wellinton, Angelim e ficou na frente de Felipe. O toque final foi leve, por baixo do goleiro. A Vila Belmiro aplaudiu de pé.

A festa alvinegra estava armada. Cabia muito mais. Aliás, houve muito mais. Só que, agora, por parte do Flamengo. O jogo mudou de lado. O Rubro Negro não se intimidou com a vantagem adversária e continuou indo para cima. Marcou dois gols rápidos, com Ronaldinho e Thiago Neves e pressionou o Santos, que apresentava muitas falhas defensivas. Lembrou o time de 2010, que dava sustos na mesma medida com que marcava gols.

Foi aí que apareceu o vilão da noite. Neymar, endiabrado, invadiu a área pela esquerda e caiu. O árbitro marcou pênalti de Willians. Uma marcação duvidosa. Borges pegou a bola para bater, mas Elano assumiu a bronca. Queria se redimir do vexame da Copa América, quando, na decisão por penalidades nas quartas de final, contra o Paraguai, ele mandou uma bola estratosférica, muito acima da meta. Em momentos difíceis, abusar não costuma ser prudente. Uma cavadinha displicente. A bola, leve, tranqüila, morreu nos braços de Felipe.

A Vila caiu em vaias na cabeça de Elano, que chegou a fazer sinais para os alvinegros descontentes. Para piorar a situação do meia santista, Deivid, escorando cobrança de escanteio, empatou a partida. O Flamengo estava vivo; o Santos, adormecido. Elano, em maus lençois.

Neymar + Ronaldinho = show.

O segundo tempo foi tão eletrizante quanto o primeiro. O Fla foi melhor, teve mais a bola. Chegou, inclusive, a encurrralar o Peixe. O sistema defensivo santista falhava na marcação. Ronaldinho e Thiago Neves tinham muito espaço para trocar passes. Os alvinegros, mal posicionados, corriam atrás. Neymar, porém, fazia a diferença. Puxando contra-ataques, ele tirou o Peixe do sufoco logo após o início do segundo tempo, arrancando pela esquerda e dando um toque inspirado para matar Felipe.

Mas Neymar não era o único protagonista do jogaço. Ronaldinho Gaúcho mostrou que o craque pensa à frente, surpreende, improvisa. Falta na entrada da área, pelo lado direito. Rafael armou a barreira e se posicionou no lado direito. Todos esperavam a batida por cima da barreira. Esperto, o camisa 10 tocou rasteiro. A bola passou por baixo e enganou o goleiro santista. 4 a 4!

A Vila Belmiro não respirava. Privilegiadas, as quase 13 mil testemunhas do jogo do ano no Brasil não desgrudavam os olhos do gramado. Qualquer piscada e se perderia um drible de Neymar, um toque refinado de Ronaldinho.

Neymar driblava, chutava, infernizava a zaga flamenguista. Não havia maneira de pará-lo. O jeito era fazer a bola não chegar ao astro santista. Foi isso o que o Flamengo fez quando roubou a bola no meio de campo. Um contra-ataque mortal, com Ronaldinho arrancando pela esquerda, invadindo a área e definindo o placar.

Uma salva de palmas para o futebol.

Para que gosta de futebol, entra lá no site e veja as fotos e videos do jogão.

SAUDAÇÕES FILOMENENSES.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Antonio Luiz Avelino

Antonio Luiz Avelino – Um Homem, um Legado.

Uma homenagem da família Avelino pelas conquistas durante a vida, após 10 anos sem Antônio Luiz Avelino.

Um mercador de aproximadamente 20 anos de idade, começou sua história, saindo da próspera Floriano (PI), para a cidade de Santa Filomena, onde comercializava seus produtos, transportados no lombo de animais. Eram os anos 30. Seu nome, Antônio Luiz Avelino.

Em Santa Filomena era acolhido por João Damasceno Nogueira “Jatobá”, até retomar o caminho rumo ao Estado de Goiás, até a distante Porangatu.

Com a venda dos produtos durante o percurso, comprava gado e retornava tocando a boiada até Petrolina (PE) Pernambuco, onde vendia por melhor preço.

Sujeito correto e de personalidade firme e forte, ia conquistando a confiança de quem o conhecia. Numa dessas viagens, namora a jovem Zulmira Lustosa Nogueira, bonita filha de João Nogueira.Casaram-se.

Dessa união tiveram 12 filhos, oito mulheres e quatro homens.
Terezinha Nogueira Avelino, Jurandir Nogueira Avelino, Maria Helena Nogueira Avelino, Moisés Nogueira Avelino, Luiza Nogueira Avelino, João Nogueira Avelino, Rosita Nogueira Avelino, Zulmira Nogueira Avelino, Zilneide Nogueira Avelino, Izanete Nogueira Avelino, Antonio Luiz Avelino Filho, Maria de Fátima Nogueira Avelino.

Crescidos, os filhos buscaram outras regiões e se firmaram moradores dos estados de Goiás e Tocantins, além do próprio Piauí, enquanto Antonio Luiz e Zulmira fixaram residência em Santa Filomena, de lá saindo apenas por três vezes: uma para Goiânia/GO, Floriano/PI e Paraíso do Tocantins/TO, logo retornando a Santa Filomena e ali permanecendo até a morte da matriarca Zulmira em 1992.

Antes de sua morte em 10 de abril de 1999, o patriarca Antonio Luiz ainda saiu do Piauí, mais uma vez, quando foi morar em Palmas/TO na casa de suas filhas Zulmira, Zilneide.

Os pais de Antônio Luiz não viveram muito. Ao morrerem, Moisés Avelino e Rosa Nunes Avelino deixaram os filhos ainda muito jovens, cabendo ao mundo ensiná-los. Por sorte, os poucos ensinamentos recebidos de seus pais, foram suficientes para formar o caráter de cada um deles. Cada um, com sua particularidade, porém todos muito corretos.

Embora não tenha tido a oportunidade de estudar, pois fora apenas alfabetizado em casa por seu pai Moises Avelino e Eva Avelino, sua irmã mais velha, Antonio Luiz, tinha uma letra belíssima e uma redação harmoniosa. Mas era na matemática que ele era invejável. Talvez pela necessidade de aplicação comercial, se destacava nas quatro operações e nos cálculos.

Quinto filho de uma prole de oito irmãos, Antonio Luiz Avelino, homem de importante credibilidade se destacou não apenas na comunidade onde viveu, mas por onde passou.
Em sua trajetória desenvolveu o sentimento de homem público e decidiu ser político. Durante 14 anos, recebeu a confiança da comunidade Filomenense sendo eleito prefeito por três mandatos. Respeitando sua época, Antônio Luiz Avelino escreveu nas páginas da história da cidade, uma historia de conquistas, à base de muito sofrimento, em razão das dificuldades da época.
Entretanto, deixou marcado seu nome em obras como:
Rede Elétrica e possibilitando ao povo obter energia em suas casas;
Água canalizada;
Posto de Saúde;
Posto dos Correios;
Delegacia;
Colégios na cidade e na zona rural.

Uma outra obra de grande importância foi o primeiro caminho, transitável por automóvel, para Gilbués. Aliás, quando da construção da barragem de Boa Esperança, esta foi a única alternativa de ligação entre Santa Filomena e o restante do Estado. Em sua vida publica lutou para deixar realizada a construção da estrada que interligaria Santa Filomena x Gilbués, mas os entraves políticos foram e continuam intensos até hoje, não realizando o seu grande ideal, ligar Santa Filomena ao centro do Estado por uma estrada asfaltada.

O legado de Antonio Luiz Avelino, como homem exemplar, nas esferas familiar, social, religiosa e de seriedade política, de compromisso com o ser humano, com o bem estar social e zelo pela coisa pública, ficou na memória, gravado de forma indelével. Resta às gerações que o postergarem segui-lo ou não. Sua parte, ele fez.

*Por: Pablo Avelino Batista, 31, Neto do Sr. Antonio Luiz

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O amanhã será melhor.

Caros amigos,

Tenho visto por onde passo diversas alternativas de se melhorar de vida, seja elas pelo trabalho árduo ou pelas oportunidades que a vida dá. Aqui em Palmas - TO, capital de nosso querido estado do Tocantins, tem várias destas para gente de todos os lugares do país. Más como diz um amigo meu "são os forasteiros que desenvolvem o lugar" não entendia isso ao pé da letra, ficava até zangado por não compreender que eles tinham as melhores oportunidades e pensava que para Santo de casa não eram dadas as mesmas oportunidades.

Conclusão, um dia viajando pelo nordeste vi que realmente são os forasteiros que trazem coisas novas para onde moramos, até amamos mais não temos bagagem, vivência e nem visão de outros lugares, apenas vivemos nossas vidas que por muitas vezes não nos dá o direito de sairmos de nossa Terra. Palmas é professora disso, os tocantinenses que aqui vieram morar não souberam como os forasteiros aproveitar as oportunidades que ambos tiveram. Uns por falta de dinheiro, outros por falta de visão de futuro.

Quantos aqui compraram lotes por preços de banana e hoje moram de aluguel? Quantos não quiseram comprar nada aqui para depois ter que vir para Palmas e pagar caros por lotes, casas, e até apartamentos.

Agora é a vez de quem tem DINHEIRO pois sem este Palmas não vai dar camisa para ninguem.